Descobrindo lugares "nunca dantes navegados". Mete-se por estradas desertas, no meio de campos, rumo a Vila Fernando. Uma história curiosa, a dessa aldeiazinha perdida nos caminhos, com 3 centenas de habitantes. As notícias que encontrei falam de um antigo estabelecimento Colónia Correccional para jovens delinquentes a ser recuperado; e que a calçada de algumas ruas foi conservada sem alcatrão para preservar a lentidão e o sossego contra os frenéticos da velocidade. Algures no caminho se cruzou o Aqueduto da Amoreira e não se entrou sequer na cidade de Elvas. Também ele tem cerca de 8km de comprimento, em algum sítio o veríamos: foi iniciada a sua construção no séc. XVI.
Enfim, anoitecia e pouco se pode ver da povoação, célebre pela harmonia de conjunto e grandes chaminés
Mas degustar - e tudo-ver - na Taberna do Adro foi um primor! A comida era trazida em pequenas porções e a variedade era muita, desde a perdiz esfiada até aos pézinhos de coentrada, passando pelos enchidos braseados, o queijo e o pão divinos
(desta vez ainda não... mas há-de chegar a época de fotografar tudo o que se come. Pela cor, pela lembrança, pela invulgaridade dos sítios e hábitos das gentes)
Achei bonita a decoração que dizia "Coisas da minha gente", um conjunto de coisas, algumas vulgares, mas de que eu entendi exactamente o sentido estético e emocional de ali se exporem
E sai-se pela noite e vila adentro
Há inúmeros lugares onde passei e onde gostaria de "voltar" a passar e, melhor, a estar.
1 comment:
Gosto da luz, conforta.
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