Semana de Alentejo (mais profundo) IX

Monsaraz. Um lugar que nos desperta lembranças e saudades. Andámos por lá "antes" da barragem do Alqueva, pelos campos e vestígios megalíticos (Menir do Outeiro) agora alagados. 

Aí vamos, virando em direcção à vila e castelo medieval do séc. XII; e qualquer caminho desse Alentejo de nostalgia é encantador

 

Felizmente, há gente que segue e faz notícia destas igrejas perdidas e sem "avisos". Encontrei agora o seu nome: Igreja de Nª Srª do Carmo de Motrinos, pintada de novo na cal branca e faixas azuis

Uma vila de origem pré-histórica e inúmeros vestígios de ocupação humana. Do "antigamente", fotos digitalizadas, há coisa de 20 anos atrás:

Anta do Olival da Pega, com ocupação de enterramentos de 3000 a 3500 a.C.

Menir do Outeiro, entre mil e um afloramentos de rochas com os mais diversos feitios. Julgo que depois todo o conjunto, com muitos artefactos em pedra, foi removido por causa da barragem. Pelo menos estava o recinto sinalizado com fitas o que me fez imaginar trabalhos de escavação no local. Ao fundo Monsaraz, castelo e muralhas

O longe, tão diferente,

A obra de um viaduto em construção, passávamos na estrada, abaixo dos gigantes de ferro

e a imagem panorâmica actual, pronta que é a passagem sobre terras e árvores.

Tudo isto é fascinante, quando procuro nomes, lugares e ando por estas coisas novas e assim-assim velhas...