As minhas coisas à solta: Mar a Norte V

No último dia/noite em que ficámos no apartamento, sem que "nada" tivesse sido arranjado mesmo depois dos nossos avisos! E, como se vê pelas fotografias, o tempo tem as caretas todas que lhe apetece. Portanto, rumo ao Rio Neiva e arredores.

É um nome/lugar que se conhece há muito, muito tempo: o primeiro casal com quem nos demos e de quem frequentamos a casa, perto da nossa. Inesquecíveis pessoas, os tempos que passámos juntos, as conversas, o conhecimento e as vidas que dividimos. Lembro que a F.N.S. trabalhou comigo; e o M. fazia pesca submarina. Um regalo grelhar os peixes que trazia e partilhavam connosco! Ela muito alegre e afável, ele um homem lindo e doce. Tivemos vários cruzamentos dos seus caminhos pela vida fora, por gente que conhecíamos em comum, alguns anos depois. Assisti à gravidez e anos do primeiro filho, à preparação e sobressalto dela quando foi ter com o marido, algures do outro lado do mar, a tirar o curso de piloto da TAP. Recuando no passado, as pedras soltas têm um fio condutor e os fios entrelaçam-se pelo tempo adiante. De repente, deu-me muitas saudades deles; e dessas situações amigáveis.

Sobem-se colinas e caminhos que agora nem situo no mapa! Em tanto chão se encontra a história dos castros e antepassados primevos. É interessante reparar como escolhiam bem os belos lugares, para se instalarem e para defesa, evidentemente.

O ingénuo monumento ao "Emigrante" que ali se encontrou, no Monte do Castelo, uma paisagem de deslumbre

Algo que também vejo/leio referido agora: uma escultura de D. Nuno Álvares Pereira que por ali batalhou

E descoberto o Rio Neiva! Vem 45km lá dos lados de Braga/Vila Verde. Eram tão lindas as suas margens, de verdes diversos, tão transparentes as suas águas, que se andou ali de um lado para o outro, sem canseiras, a não ser "ver"