Monday, 3 January 2022

Em Lisboa, porque sim...

Seguem-se os vidros, as claridades, os cambiantes. As cerâmicas pintadas com um requinte que nos prende o olhar.

Recordei-me agora de umas poucas miniaturas de animaizinhos que me deram, era eu muito pequena, seriam da Marinha Grande: o meu espanto das formas e das transparências, que eu só conhecia garrafas ou copos em vidro! Começo com o que reconheci: R. Lalique, a jarra 1935 e o relógio 1936.


Uma ideia tão interessante: creio chamar-se "A noite e o dia", de acordo com as figuras esvoaçantes





Os pormenores são extraordinários, não cabem aqui tantos: os materiais, os translúcidos e os opacos, a leveza dos desenhos, símbolos que se adivinham



Esta do mar, do corpo na curva da vaga, dos pequenos animais, é um espanto de minúcia e delicadeza

Mas que pena, o pouco tempo e o pouco modo de colher as formas...




Só mesmo uma paixão, pelas artes, pela humanidade, por outra pessoa, nos move para diferentes  caminhos que não os do trivial. 



1 comment:

M. said...

A beleza das coisas comove e prende-se-nos na caminhada neste mundo de descobertas possíveis e infindáveis.