Thursday 27 January 2022

O Douro profundo no Outono

Sou uma pessoa de vícios e virtudes "recorrentes"... E a Galafura surge aqui nestas coisassoltas muitas vezes, vários anos, com gente amiga e família. Ao (re)folhear o ano 2009, encontrei mais aspectos que sempre me encantam. 

Como não posso fazer um livro dos meus escritos ou seja rever bem o que está repetido, alterar  as palavras e adjectivos, dar uma continuidade aos passeios e fotografias, a Galafura cá vai outra vez!

A viagem pelo caminho mais longo, mais calmo e mais bonito: ir acima do mapa e descer para perto de Vila Real, divergindo o percurso para mergulhar (os olhos) na região do Douro Vinhateiro. Com estas andanças, passando pela Serra do Alvão, cheguei a ver águias a pairar, solenes, nos ares límpidos.


Vão-se adoçando de cores as encostas
E, sendo possível, para-se ali mesmo, no meio do xisto reluzente e dos esteios abraçados pelas vides, sentindo o pulsar sôfrego da terra seca



Sobraram estas uvas, chamam-lhe "uvas netas", soube a designação há pouco tempo, porque crescem depois das vindimas: com umas cores...

Da paleta de tons, estou bem aviada por ali!






E como "o comer e o coçar vai no começar", não há "perna manca" para o cabrito assado, as morcelas, as alheiras, a bola de carne e tal... Ainda mais a poder ver e olhar a descida dos montes e o rio.

Bem... já levámos àqueles lugares mais de duas dúzias de pessoas! E por mim ia lá já amanhã, ver o despido das encostas, outros olhares para o chão de promessas.

 


1 comment:

M. said...

Eu também lá iria...