Nos passeios pela costa recortada, sabia-se que se encontraria O Grove e ilha de La Toja.
Bem, recomeça o novelo e o fio da memória... correndo como os "Manantiales de La Toja"! O Grove é uma vila piscatória encantadora, com passeio à beira mar (a Ria de Arousa), esplanadas e restaurantes de peixe e marisco deliciosos, pelos sabores, pelo sossego e pelas vistas.
E cá encontro os restos de colecção: edifício de que visitei o interior em tempos, mesmo a própria fábrica com os seus panelões de sabão. Trata-se de balneários e fábrica de produtos artesanais, derivados das fontes e lamas de águas minerais, que há mais de 100 anos começaram a ser usadas para preparar sabonetes e outros produtos cosméticos. Pelas gavetas andarão sabonetes de outras visitas, o "Magno" na sua elegante embalagem preta, e outros. E como o meu prazer de dar é (efectivamente foi/é mesmo) dissociado das minhas possibilidades económicas, sempre os comprava e dava a amigos e familiares.
E este é o hotel (já há mais um, de luxo, vejo nos sites de turismo que entope as minhas procuras) onde sonhava poder ficar. A fachada é a visível de frente, vê-se de longe, o interior é virado para a água e tem uma vegetação luxuriante e cuidada. Andava eu a ver de que ano era mas é difícil saber a história, de tanto anúncio e oferta: tem apontamentos modernos e, como pensava, uma vista de traseiras ampla que é uma beleza. Pelos interiores e o espaço, será dos anos 50/60??? Apesar dos fitenesses... o sossego das vistas dar-me-ia o "fit" necessário!
Ah... encontrei: foi construído em 1907! De personagens ilustres que ali estiveram relevo os nomes que conheço: Ortega y Gasset, filósofo e escritor, e Gabriel Garcia Marques que viveu para "contarla".
1 comment:
Outros lugares, outras distâncias. Pena não os conhecer de perto.
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