Aproveitando para visitar e estar com a sobrinha mais nova, um outro passeio, a Paço d'Arcos.
No caminho, o Casino Estoril, inaugurado em 1931, na chamada Riviera portuguesa. Diz que é o maior casino da Europa... e até foi rodado ali um filme, do 007, creio.
Painel de Querubim Lapa, neste pôr do sol esplendoroso. Gosto muito destas cores e destas formas... Em Lisboa, mais tarde, andei de nariz no ar à procura destes painéis.
E aqui se me enreda a história, ao tempo da II Guerra Mundial, com a pretensa neutralidade do "botas" e a quantidade de refugiados (ricos), espiões variados e realeza europeia, que por estes lugares andaram. E antes disso, era ali que a nobreza e o luxo lisboetas iam a banhos. São nomes como Estoril, Cascais, "Tamariz" que me acendem as lamparinas de memórias antigas, eu que em pequenita tanto gostava de ver as figuras e ler "A Flama", o "Século Ilustrado" e, com sorte nos arquivos das vizinhas, até o Paris-Match.
Aqui, sobretudo, interessa-me o "ar das coisas"
Este Forte da Cruz é um castelo privado, numa situação privilegiada. Foi construído sobre as ruínas de uma fortaleza do séc. XVII. Vi que é agora aproveitado para casamentos ou reuniões "de charme" e, pelas fotografias que pude ver, tem uma decoração sumptuosa de pinturas e mobílias.
Mas... "Tantos livros, tão pouco tempo" é o que me ocorre ao passar nesta livraria próxima: tantos lugares como se a vida (me)fosse um comboio - eu dentro - onde as paisagens vão andando em sentido inverso.
Fim, desse dia.
1 comment:
Como comecei por cima desço agora até ao mais próximo. Fisicamente apenas, que a distância não é necessariamente sinal de não proximidade.
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