Sunday 27 March 2022

4 dias em Lisboa 1

Uns dias mais, em Lisboa, para estar com família e amigas. Pretextos. Dessa vez, nas minhas ideias "peregrinas", alugou-se uma "casa" na zona de Campo de Ourique. Isto, que já foi há 12 anos, me faz agora, e com outras informações que fui colhendo/vendo nestes anos, pensar na quantidade de casas vazias e negócios que fogem ao panorama económico: ganhas dinheiro/pagas impostos. Não havia ainda as "novas oportunidades" dos bis-enes-bis. Tudo se passa na sombra de quem pode fazê-lo e de quem precisa de "apertar o cinto" (enquanto outros o alargam). Por isso e de certo modo, preferia alugar hotel não fossem os preços exorbitantes que se praticam - mesmo quase vazios... -, ou ficar em casa de alguém conhecido. Parece-me que quanto mais envelheço menos percebo do mundo, das pessoas e suas motivações!


Como acontece pedir/procurar sempre "vistas", neste caso era um jardim interior do prédio, o que dava um ar mais agradável quando se vinha às janelas. Era, contudo, um andar situado "em cima" de uma garagem de reparações pelo que, nos dias ou horas de trabalho, era difícil lá estar. Evidentemente que a dona não nos deu essa informação.

 Não sei quando a vergonha dos interesses passa para a transparência nos negócios...

As capulanas e as cores bonitas trazidas de longe

E a Estação Elevatória dos Barbadinhs - Museu da Água, entre brasões, nomes de quintas e conventos do antigamente. Nesse dia, a RM telefonou a dizer que tinha morrido a Kitty e tivemos um grande desgosto, tanto mais que me passou pela cabeça que a gatinha tinha escolhido morrer quando não estivéssemos em casa. Coisas minhas.

Havia camélias cá fora e muito que ver lá dentro, deixo apenas apontamentos de lembrança.




Por curiosidade, o nome da elegante igreja do antigo convento: Nossa Senhora da Porciúncula.


Deixei para o fim o verdadeiro motivo por que se foi ali: uma exposição de quadros de um pintor, ainda da família de uma das amigas. Este em especial porque me lembrou Turner.


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