Manhã para dar uma volta em S. Pedro do Sul, propriamente, a cidade. A Igreja de Santo António, assim de escadas e de esguelha. Haverá mais nomes, capelas, mas a esta distância já é difícil determiná-las. Acho esta muito elegante e bonita.
E olho para os brasões, cheios de significados heráldicos que muito me intrigam: "esta casa pertence-me, sou isto e faço aquilo"
Daqui e nas voltas vislumbrou-se uma feira. E eu tenho uma "panca" por feiras quando as vejo, mesmo de longe. Ver os produtos da terra e a sua diversidade de cores, as pessoas deste interior-nosso, tudo me prende a atenção. Junto à antiga estação de caminho de ferro:
Tanta estima tenho por esta gente! Que ficou. Que cultiva, que junta, que transporta, que expõe sem qualquer espécie de ordem pré-concebida, que se desloca de outras aldeias para as suas vendas a granel.
Como não "ver" esta beleza, ainda com o cheiro da terra?
As "C-é-és" nada têm a ver com isto, instaladas nos seus "lugares democráticos". Esta pertença dos campos, estas vendas de rua. Breve sentimento, de nostalgia e mágoa.
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