Na continuação pelas serranias fora, tinha curiosidade de ver/passar em Manhouce. Por ter ouvido anos atrás a referência aos cantares tradicionais daquela aldeia, em pleno maciço da serra da Gralheira, por Isabel Silvestre e o Grupo Cantares de Manhouce.
Lá vão, a conveniente distância, as meninas-vacas arouquesasImpossível saber, sem placas nem gente a quem perguntar, sem possibilidades de parar, vão-se passando povoações e muitos regatozinhos, entre patamares murados de terras muito verdes e cabras de olho vivo
Mas é claro que, em podendo, mesmo em andamento se "pescam" nomes
Na aldeia, nem viva alma, ruas tortuosas mas limpas, e com as casinhas em pedra nua
Voltando para trás, ao longe se avista agora todo o edifício do Mosteiro de Lafões (precisava de lá passar, dentro e à volta, uns dias...)
Chegando a S. Pedro do Sul, vai-se ver a Capela de S. Martinho que estava aberta. Não sei se é o santo da "manta" mas tem um ar muito afável, com a sua barbicha e braços abertos.
E lá vai o Vouga, anoitecendo... Nós também que tínhamos saído dali há 8 horas bem contadas.
1 comment:
Gosto das fotografias, em especial daquela em que transportaram convosco dentro do carro uma espécie de miniaturas de casas. Como uma recordação que se leva para casa ou para um amigo, para não esquecer o lugar. E vá-se lá saber por que razão me lembrei eu do livro "O Miniaturista" de Jessie Burton?
Quanto ao nome Malfeitoso, antes isso do que malfeitor. Em Portugal existe realmente uma quantidade de nomes de terras muito estranhos, repetindo-se alguns de norte a sul.
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