Idanha-a-Nova é um exemplo de bom desenvolvimento no interior. Durante anos recebemos a revista "Adufe" e pudemos ver como ia acontecendo o progresso e a fixação das pessoas, na agricultura ou no ensino. Na cultura e no património. A parte antiga é labiríntica e tinha na ocasião muitas casas abandonadas. Não sei se entretanto se modificou e rejuvenesceu, a crer pelos anúncios de "turismos rurais" talvez sim.
A manhã, bebendo águas termais.
A rota, sem rota. Iria dizer, a esta distância, que o melhor das "Idanhas" é Idanha-a-Velha. Mesmo assim, e porque se iria almoçar por lá, parou-se passeando na Nova, junto às ruínas do castelo (ano 1187 Gualdim Pais?), para apreciar a deslumbrante paisagem.Subida... "altos castelos, verdes e amarelos"...
Reparando no antigo e olhando de longe a parte nova, já com os prédios que a descaracterizam. A imagem da santa foi oferecida por um devoto em 1608! São estas coisas do tempo passado, o âmago da devoção de gente que se perdeu nos séculos, que me impressionam.
E estas preciosidades de olhos/janelas fechadas fazem-me parar
Horas de almoço, um restaurante que se tinha descoberto, muito bom e bonito, numa rua estreita e improvável
Os tons da ferrugem...
A beleza e o trabalho das portas antigas
Sonhar um pátio...
O trabalho de equilíbrio das mulheres donas-de-casa. Sei, aprecio, pesa-me.