Friday, 2 September 2022

Férias Monfortinho XIII - Idanha-a-Velha

A viagem a um lugar de que gostamos, um retorno que faz bem aos olhos e ao espírito. Idanha-a-Velha tem essa aura de solidão e beleza, algum abandono que as oliveiras e as flores amenizam. Nota-se que é um lugar "querido" pelos poucos habitantes. A História que se desprende das suas ruas, árvores e pedras é quase legível.

A Barragem de Marechal Carmona, mau grado o nome velho e relho, é muito bonita. Como estará agora, com esta seca imensa?

A aldeia de longe, com o cabeço de Monsanto ao fundo
Tudo o que tinha sabido e lido neste resumo, inesperados os fios do tempo antigo.
 
E é claro que "ter uma oliveira destas" à entrada me dá uma alegria viva! Uma verdadeira escultura, gostava de saber mais dela.

Entretanto, fui procurar agora: fiquei muito feliz! Há dois homens jovens que estão a desenvolver um projecto de produção de azeite ali na zona. De forma tradicional, chama-se Azeite Egitânia, como o nome da velha povoação. Algumas das oliveira que já conseguiram datar são muito, muito antigas, com mais de 1500 anos. Não encontrei esta... mas terá centenas de anos.

Porta norte e muralhas romanas

Belo o recorte de quem fica à escuta das árvores
Esta é uma parte do Solar da Família Marrocos, importante família de agrários da região. Creio que continua abandonada apesar das ideias de "turismo" - de luxo -  que em tempos li. Sigo as fotografias das traseiras porque a área é tão grande (cerca de 4000 m2) que dá para o largo principal da aldeia.




Poderia chamar-se Largo da Amoreira, ocupa o centro da aldeia
Largo do Espírito Santo, antiga Casa da Câmara, Igreja Matriz e pelourinho manuelino

As cores antigas olhando as cores da actualidade!


A Torre dos Templários

A tarde atardava-se com tanto que ver!


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