Seguindo de Alcântara, resolvidos a passear por Cáceres! Como ao escrever, vou procurando referências - e nem sei se me repito... - é um "grande trabalho" de pesquisa e escolha, mapas, percursos e horas incluídos. Aliás, a Cáceres já se tinha ido em 2005. Apenas desta vez, além de várias obras e escavações na parte histórica da Plaza Mayor, havia uma Feira de Produtos Ecológicos, o que transformou o parque público arborizado Paseo de Cánovas numa festa animada e bonita. E os segundos-olhares-felizes têm mais acuidade.
A cidade é conhecida como Cidade Monumental da Estremadura por ter um núcleo habitado dos mais bem conservados do mundo e, ao centro histórico, é atribuído o título Património da Humanidade pela Unesco. Com uma presença humana que remonta à Pré-história e com o desenvolvimento da ocupação romana no séc. I. a.C., - posteriormente visigodos, árabes e cristãos - Cáceres é um lugar onde a gente se perde a olhar as marcas do passado. Mas claro está que primeiro se deu a volta à feira e às suas bancas e pessoas. Pelo passeio adiante
O que se luta, cá e lá, parece impossível a actualidade deste cartaz, há 12 anos...
Havia tendas e esplanadas para tudo, achei bom poder ver as carnes a assar ali mesmo; à noite, haveríamos de comer por lá
Os diversos, acho que se calhar comprei um "jábon"
Por acaso nunca tinha visto ao vivo esta planta, que dizem sagrada e cheia de energias positivas, sorte...: aparece nos desertos inóspitos e floresce apenas quando se lhe acrescenta humidade
Muita exposição de velharias
"O meu amor é pequenino como um grão de arroz"... veio-me à memória a canção. Dizia o cartaz: "o teu nome num grão de arroz numa cápsula de aumento"
As festas, vagamente medievais e com muita música
Do outro lado do passeio, um grupo ataviado. Acho graça a esta diversidade alegre dos espanhóis, já não é a primeira vez que fotografo de longe pessoas anónimas, dirigindo-se para uma comemoração qualquer, muito bem vestidas.
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