Num intervalo das desgraças anunciadas no início do ano 2020, do Covid, dos medos e máscaras a postos, para podermos estar fora de casa e evitar ajuntamentos, estivemos uns dias de Junho "nas terras de ninguém", Monfortinho. Na fronteira não se passava para Espanha, os guardas vigiavam e apenas deixavam circular os camiões depois de os verificarem. A nós se juntou num fim de semana, a pequena família para a Festa da "Pê", em S. Pedro-de-vir-a-Corça. Com eles fomos de novo, mostrar-lhes o que não conheciam, a Penha Garcia e a Monsanto. Foi quase uma aventura porque, na verdade estava quase tudo fechado para compras ou comidas, e quase não se via ninguém. Nos dias em que estivemos sozinhos, aproveitámos para voltar a sítios que conhecíamos e ver "outros". Mas agora apenas registo as (novas) visões de Idanha-a-Velha, em Junho de 2020. Reparando numa curiosidade: voltámos a Monfortinho de 5 em 5 anos: 2005, 2010, 2015, 2020!
O recanto com o velho senhor meditando, em 2010
O mesmo lugar vazio, em 2020
As roupas seguem as modas...
Entre símbolos, a permanência das cegonhas
O largo e a amoreira resistente
A vigilância activa... novas famílias?
No finalmente: recupero uma foto de 2005 que procurei afanosamente no passado não-digital, com a ponte romana sobre o Rio Ponsul que tinha a certeza de ter visto e nunca mais notei. Antes de entrar na vila e no meio dos campinhos de couves e outros legumes caseiros.
Desfiar fios.
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