Como sempre, e agora quando procuro lugares "antigos", aparecem-me os Palaces, os Spas, as quintas rurais, alguns anúncios plasmados (pasmada fico eu) em língua estrangeira... de gosto duvidoso. As termas estão situadas em dois edifícios, para mim importante será a construção do Balneário Rainha D. Amélia, entre 1881-1886. E o Inatel - onde já se tinha estado - que é um palacete muito arte deco, de uma arquitectura sóbria e bem delineada. Construído nos anos 30 do século passado, amplo e com os pormenores da época que muito aprecio. Mas andou-se cá fora...
O Balneário Romano, aqui em ruínas: sei que foi recuperado e se pode visitar (ia lá já, ver a Primavera... que são tão difíceis estes meses de silêncio e barulho, com estes prédios a crescer em volta deste lugar onde se vive!)
Notando as janelas
e o grupo de juncos/bambus que sempre "vejo" pelo gosto de lembrar a sua flexibilidade elegante
Como será viver numa casa de espaços destes?
Reparando nos muros, escadas improváveis, flores e heras trepadeiras
A escultura vaporosa e quente que anuncia as Termas é muito bonita, para mim que gosto tanto de pedras... Esta parece ter vida própria.
E, infelizmente, a volta pelo caminho dos incêndios, a mata sombria e desfalecida, os horizontes de cinzas.
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