O último dia desta série sentimental/documental!
Atravessa-se a cidade, passando pelo início belíssimamente airoso do Parque Eduardo VII, onde se pintava o Outono, rumorejando nas folhas.
Sem a luz-azul-boa de Lisboa, mesmo assim é um caminho lindo, até ao Marquês de Pombal e seguindo a Av. da Liberdade até aos Restauradores. Pelo que fui lendo, a Avenida da Liberdade tem 1100 metros de comprimento e 90 de largura. Está em 35º lugar nas avenidas mais caras do "mundo" e eu bem sei, que depois lhe fui distinguindo as lojas, as marcas, os hotéis estrelares. Os olhos desafiam as distâncias, até se ver o outro lado do rio Tejo.
(com muita vontade que fosse "revisto" ou arejado o nome do Cardeal na alameda do topo da avenida, um íntimo da mantinha aconchegada nas pernas com o Salazar e as suas congeminações durante o Estado Novo. Como morreu tarde ainda teve "o desgosto" de saber da Revolução dos Cravos em 25 de Abril de 1974!) A escultura comemorativa da nossa querida data, que gerou controvérsias semânticas e outras, foi feita por Cutileiro e ali colocada em 1977. Eu gosto dela, imponente a pedra sobreposta, o colorido e a água que lhe corre indisciplinada.
E terminando a estadia, na varanda de Campo de Ourique onde a paisagem era sempre tão bonita!
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