Não sei como nem onde: a minha procura - alienada a uma ideia peregrina, talvez - durou anos, de diversas formas. Serão dezenas. Desta vez, um telefone, a senhora simpática, vivia sozinha, tinha uma grande parte da casa livre... Lá se foi a Rio Mau, 30 km do Porto, na beira-rio Douro. Subida íngreme, vista de rio, sim. Tão parva fiquei que até nem tirei fotografias à casa, apenas a pormenores.
Havia uma japoneira antiga, lá isso...Tratava-se da casa dos pais ou avós??? que tinham morrido. Penso que a mulher era enfermeira??? Levou-nos pelas salas, com muita conversa: "que podíamos ficar numa parte e íamos arranjando o resto...". Basta ver:
Na decrepitude, no imenso pó, no "antigamente", encontrei o retrato da Santa Teresinha que, juntamente com a Nª Srª da Conceição e os anjinhos assexuados, estavam no quarto que partilhava com a Vitorinha. Só isso me fez sorrir.
Salvavam-se as vistas do rio e as flores à sorte
Desfizemo-nos do investimento que a senhora pretendia, "que não era isso que se procurava".
Apontamento: uma Páscoa com algumas das coisas que deve haver: alegria com amêndoas, flores, livros.
Fim de tarde pela Av. da Boavista abaixo.
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