Em vindo um outro dia, fomos de passeio à Praia das Maçãs, ali ao lado. Lugar mítico desde que passámos há anos uns dias em Azenhas do Mar e por todo o lado espreitamos mar e terra. No reino do maravilho mundo da Arqueologia, encontra-se referido o Alto da Vigia (em escavações) como um lugar de culto funerário megalítico, da Idade do Cobre, em honra do Sol e do Oceano, com posteriores ocupações romanas e árabes. Revi a história desse lugar na National Geographic, com algumas referências interessantes. Por exemplo: que Francisco de Holanda visitou o local em 1540, descrevendo-o e desenhando-o. Desenhos que foram "descobertos" em Espanha apenas em 1970! Isto respigo eu também de bloggers com outros conhecimentos, curiosidades e doutoramentos... - assuntos que não me atrevo a aprofundar - mas gosto de saber. Com pontas de tradição, imaginação ou lenda, e com fundos de verdade.
Tal como a Ribeira de Colares que, na sua corrente até à foz, "transportava" as maçãs caídas dos pomares da várzea
As cores da praia plena de luz onde voltámos
E o jantar, num lugar de que gostamos muito, o "Angra". Lia-se a história do barco que ali em frente naufragou em 1983, com a designação que deu o nome ao restaurante, falava-se com as pessoas dali, notava-se o gosto pelas coisas do mar. Corrijo agora: gostávamos porque, segundo li, mudou de "timoneiro" e a qualidade foi-se. Valem as vistas, essas eternas. Talvez indo tomar um café e uma torrada inócua...
O dia seguinte, bisonho, estava destinado a fazer-se um passeio a pé, de bordão e capa de chuva! Assunto para o post a seguir, deixando apenas aqui, a maravilha das flores selvagens que se foram vendo pelos chãos adiante.
O esforço será lembrado a seguir, com imagens.
2 comments:
... e de comboio faz-se bem... E tendo eu agora o bordão como companhia permanente, não haverá impedimentos.
A dona do bordão sou eu, a que dá pelo nome de M
Post a Comment