Monday, 18 December 2023

Férias no Meco XI - Azóia e Cabo Espichel

Provavelmente, praia na manhã. Mas, como os dias de Junho estavam límpidos e são tão looongos, foi-se às "pedras". Não sei bem explicar o sentimento que me toma ao olhar, ao tocar, rochedos, pedras ou pedrinhas. Desde há muitos anos que sou atraída pelas formas, pelas cores, pelas palavras silenciosas, desta terra tão antiga. Tenho muitas pedras, grandes e pequenas, em casa, nas prateleiras, nos frascos, que fui recolhendo: pesam-me mas custa-me deitá-las fora. Caminhou-se pela Azóia, Cabo Espichel. Parava-se o carro algures e lá se andava pelos caminhos solitários. Creio que hoje não o faria, há declives a pique e pouca informação. Mas a tarde estava tão magnífica...

Perto ou longe, eu acho sempre diferenças


Pensei e até já o disse há anos : eu faria a casa "nova" por dentro destas paredes arruinadas

Há um trémulo vagar na brisa que corre as ervas





Não foram as grandes pegadas que se encontram na laje abaixo do promontório, foi-se ver um trilho pequeno, escondido entre as ervas






Os sinais de vidas mortas...







Acabar o dia prosaicamente, a comer sardinhas e com o espírito em regalo! 

Amanhã há mais, viriam duas amigas passar algum tempo de passeio connosco. E partilhar, a imensidão do mar e das pedras... (eu nunca me canso nestas coisas!).


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