Wednesday, 4 December 2024

Duas semanas em Lisboa 2011 - IX

Como se tinha visto no CCB notícia de exposições que nos interessavam, fomos no dia seguinte para lá. Tratava-se de Vik Muniz, artista plástico brasileiro que vive nos US. Dedica-se a executar obras com materiais estranhíssimos, lixo e restos de demolições, etc. Segundo li, é embaixador da boa vontade pela Unesco. Para mim, o interesse do artista (eu que não aprecio muito "instalações") é chamar atenção para o desperdício, para as condições do mundo, das crianças e dos mais pobres.

Uma volta pelas suas obras expostas; claro que não tive oportunidade de fotografar tudo e com legendas mas tive uma visão abrangente da sua forma de abordar os males da Terra. Notável esta forma de activismo humanitário.

No caminho dos nobres Portugueses ilustres, os do "novos mundos ao mundo", o belo Mosteiro dos Jerónimos

Esperançada em que todas as manigâncias deste "caso" (Colecção Berardo) se tenham resolvido em benefício da Cultura,
 

e da Paz, como Saramago tanto pensou e disse.

Entrando na exposição, curiosa com as referências aos materiais utilizados.


 

Lembro-me de pensar, e já nesse tempo, como murcham e subvertem os ideais...


 

Reprodução do quadro de Klimt "Morte e Vida" (1910)



 Lembrei Van Gogh, com as suas visões torturadas





Gostei muito desta espécie de "Arca de Noé" de pessoas diferentes

E pronto, saindo para a cidade,
odiando, sempre, as porcarias que alguns escrevem nos lugares públicos e património de todos...



Uma mulher que muito admiro! Das pinturas e da vida.

À noite, pizza, em comunhão familiar.



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