De seguida, e porque nem aqui posso exprimir o que sinto, ou nem sei, ou nem vale a pena..., alguns apontamentos desses tantos dias de sobressalto. Das voltas que se deram, dos lugares funestos, a maior das fotografias estão guardadas à parte.
Este foi um dos múltiplos lares de idosos onde se foi: não tirei fotografias mas recolhi sentimentos. E odores e desapego e compaixão e revolta. Não posso exprimir, sem o medo que me tomou, as ideias com que fiquei dos lugares "religiosos" ou "nem tanto", dos sítios medonhos onde esta sociedade encaixa os idosos e os doentes. Dos económicos e dos caros, todos sem vagas próximas. Desocupam-se quando morre alguém, não é?
Custa-me muito pensar nisto.
Restou-me ir espreitando os fins de dia, aqui e ali. Tudo se inclinava para um infinito vegetal, quando a terra e a escuridão são os caminhos prováveis de um fim de vidas.
Vou ter que mudar de assunto.
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