Uma vez mais de muitas vezes. Um lugar que me impressiona sempre, de uma forma bela e positiva.
(como hoje, Out. 2025, de que tanto sinto a falta, precisava desse movimento, do agrado com que éramos recebidos e das cores da paisagem...)
Houve anos seguidos em que lá fomos, sós e acompanhados. Aqui ficam os passos da Primavera desse ano:
Neste momento reflecti que estou "mesmo amarrada" a este lugar, assim feita pedra a espreitar a curva do rio.
Resolveu-se passar e visitar o Palácio de Mateus que nunca se tinha visto. Conseguimos dar uma volta pelos jardins, sem entrar nas instalações. A Casa de Mateus é um centro importante de Cultura e interesse por diversas artes. O edifício barroco, de 1910 e com uma bela estética, é atribuído ao arquitecto Nicolau Nazoni. Não deixa de me impressionar que ali, tão longe dos centros urbanos, se privilegie a Arte em geral. Além da cultura dos vinhos da região que continua por gerações. Importante saber que as tradições se mantêm vivas.
e as pétalas das fugidias camélias
Percorremos as traseiras do pomar florido com uma alegria que só a Primavera pode dar aos olhos
O cedro magnífico numa margem do lago de entrada
E depois, uma das minhas esculturas de eleição, de João Cutileiro, posta em 1981 no lago fronteiro ao edifício: "A Menina Deitada" Tirei fotografias à entrada e depois, durante as cerca de duas horas que por lá se deambulou. Não são iguais: para mim são diferentes, os reflexos, a luz oblíqua. Um sonho, um mistério expressivo, da pedra como se "vivesse"
Foi assim, a beleza desdobrada em tudo o que vimos.
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