Friday, 24 October 2025

No Algarve 2012

Chegada e instalação, sempre demorada para que o sítio se pareça connosco. Escolho algumas desses dias de praia e visões. Em todos os anos a seguir serão idênticas: era um lugar bom!


 De tantas vezes que ali vi o pôr do sol

Nesse dia apanhei conquilhas na maré baixa e fiz arroz em casa, com mais uns precisos comprados no supermercado. Mas é claro que o que me deu gosto foi andar curvada a fazer buracos na areia e a encontrar as conchinhas entre os pés.



 

Andou-se muito pela areia até ao extremo da Ria Formosa, do lado sul, onde nunca se tinha ido. É tudo mais selvagem, descuidada a água que traz e leva, deixando na passagem as suas marcas incansáveis. Tantas coisas que gostaria de transportar para "um quintal"...

Fui procurar o nome destas aves que vi e irei ver muitas vezes, em pequenos bandos inquietos. Desisti, há imensas espécies tão parecidas que só um ornitológico dedicado as poderá nomear

 O lado do mar bravo

O extremo da ria

Aqui termina mesmo a água doce
E peixes que, penso, morreram de morte natural
E as pedras
Pensei que não podendo transportá-las como fiz durante anos, ao menos fotografava a sua textura, o que diziam as incrustações de séculos???

Os restos dos bichos ou moluscos que nem conheço

Em casa, deliciada com as rosas, hastes bravas dos campos e heras dos muros, o que fazia em férias sempre que possível
E outro hábito que tive todos os anos: observar as andorinhas a reconstruir os seus ninhos

Para jantar, fomos a um tasco no monte. É um espanto a quantidade de nomes estranhos que pelo interior do Algarve encontrei. Geralmente fotografava-os.




Assim terminou, em flores de cores fortes e céus ténues, o dia. 

 

 

1 comment:

M. said...

Gostei das tuas memórias. Recordar acrescenta cor ao que pode estar desbotado.