Chegada e instalação, sempre demorada para que o sítio se pareça connosco. Escolho algumas desses dias de praia e visões. Em todos os anos a seguir serão idênticas: era um lugar bom!
De tantas vezes que ali vi o pôr do sol
Nesse dia apanhei conquilhas na maré baixa e fiz arroz em casa, com mais uns precisos comprados no supermercado. Mas é claro que o que me deu gosto foi andar curvada a fazer buracos na areia e a encontrar as conchinhas entre os pés.
Andou-se muito pela areia até ao extremo da Ria Formosa, do lado sul, onde nunca se tinha ido. É tudo mais selvagem, descuidada a água que traz e leva, deixando na passagem as suas marcas incansáveis. Tantas coisas que gostaria de transportar para "um quintal"...
Fui procurar o nome destas aves que vi e irei ver muitas vezes, em pequenos bandos inquietos. Desisti, há imensas espécies tão parecidas que só um ornitológico dedicado as poderá nomearO lado do mar bravo
O extremo da riaAqui termina mesmo a água doceE peixes que, penso, morreram de morte naturalE as pedrasPensei que não podendo transportá-las como fiz durante anos, ao menos fotografava a sua textura, o que diziam as incrustações de séculos???Os restos dos bichos ou moluscos que nem conheço
Em casa, deliciada com as rosas, hastes bravas dos campos e heras dos muros, o que fazia em férias sempre que possívelE outro hábito que tive todos os anos: observar as andorinhas a reconstruir os seus ninhos
Para jantar, fomos a um tasco no monte. É um espanto a quantidade de nomes estranhos que pelo interior do Algarve encontrei. Geralmente fotografava-os.
Assim terminou, em flores de cores fortes e céus ténues, o dia.
1 comment:
Gostei das tuas memórias. Recordar acrescenta cor ao que pode estar desbotado.
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