Saturday, 18 October 2025

Para o Algarve - 2012, Castelo de Vide 2

Tal como nos tinha dito, a senhora da casa levou-nos à cozinha para a vermos fazer os bolos e os salgados de que se ocupava. Com a naturalidade e o gosto das mulheres do campo, a paciência infinita dessa gente que se debruça para a terra, uma senhora mais velha ajudava-a: fiquei presa àquelas mãos, às formas das coisas, ao cheiro bom dos cozinhados, à habilidade dos seus dedos ágeis e contudo tão velhos e nodosos.

 

 

A seguir, fomos ver as rosas pelo jardim adiante. Pensei que quem tem tais cuidados com as comidas e enfeites também os tem com a natureza, as flores, os canteiros. Pareceu-me estar num paraíso de gente modesta mas tão delicada com as coisas que me encantou. É este, portanto, um post de comidas e flores!

Não foram só por ser rosas de tantas cores e feitios, foi a distribuição por cada canto de terra e vasos e o trabalho que tratar delas representa.
















A mistura e uma aparente desordem na distribuição dos canteiros e espaços, lembrou-me um jardim inglês e confortou-me o espírito. Gente que vive com e da beleza. Gostei muito.

 

 

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