Impossível ordenar (ou pedir licença a...) estas memórias de férias, tantas são. E agora, mais de uma década passada, sinto e vejo que serão anos seguidos como este, com fotografias iguais ou idênticas. Nunca mais me "vejo livre" de publicar as imagens, maravilhosas ou apenas curiosas, destas viagens e estadias no Algarve!
Manhã de anémonas mortas na areia, mesmo assim com a beleza translúcida que trouxeram das profundezas do oceano.
E as andorinhas desse ano acabaram "a casa"! Entretanto fui ver quanto tempo vivem estes ágeis arautos dos céus: podem durar entre 3 a 8 anos... Imaginei que fomos vizinhos silenciosos alguns períodos, de chegada e de partida!
Cacela Velha que foi durante anos lugar de visita e declaração de amor pelas vistas mansas sobre o extremo da Ria Formosa. Ultimamente mais difícil lá ir, está pejada de carros nos parques selvagens aprazados sobre terras luminosas e antes arborizadas, de turistas nacionais e estrangeiros.
Aldeia fortaleza do séc. XVI, habitada por gentes antigas, nomeadamente árabes, foi reconstruída após o terramoto de 1755. Conserva as ruazinhas e a maior parte das casas algarvias originais, certamente por ser declarada de "Interesse Público" desde 1996. Há até uma associação, a ADRIP, que organiza eventos e feiras regionais no largo do forte.
Do lado sul, houve em tempos escavações de ruínas romanas, o que me parece ter sido interrompido. Mas notei, no caminho até lá, barbaridades de diversos cultivos e estufas, cometidas naquelas terras tão serenas e cheias de História.
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