Manhã de pequeno almoço e partida em direcção a Miranda do Douro. Mas primeiro que lá chegue... muito de mim fica pelo caminho!
Apetecia-me ver tudo outra vez, parar e olhar bem o mapa do percurso. A esta distância é impossível.
Que rumo a ocidente seria?
Rios entalados em pedregulhos, já desponta em alguns lugares o xisto do Douro
De sorriso pronto, a guardadora do rebanho na estrada
A chegada à Praça onde está a Câmara Municipal de Miranda é ampla e marcante: ali se encontra representado um casal de hábito antigo: as capas de honra mirandesa, feitas de burel. O aspecto do trabalho é precioso.
Os alambiques de cobre para destilação de bebidas alcoólicas
Divagando pelas informações da wiki: o Castelo em ruínas que tantas invasões e vicissitudes sofreu... Pelo que li, ficou finalmente assim na Guerra dos Sete Anos, em 1762, depois da explosão de 1.500 arrobas de pólvora num dos paióis. Nem me vale a pena esmiuçar os combates, os pontos de fronteira com Espanha andavam sempre "revoltosos", eles cá, nós lá, mesmo depois de se estabelecer a fronteira pelo Tratado de Alcanizes (reinado de D. Dinis 1297).
A Sé Concatedral de Miranda que se vê, irei ver, de muitos sítios
Pena que nestas viagens as igrejas (quase) nunca se encontram abertas. Sei que lá está a imagem do "Menino Jesus da Cartolinha", uma referência ingénua: este Jesus-menino tem ar de mais crescido e é padroeiro da cidade desde o séc. XVIII, tendo uma colecção de fatos, fatinhos e uniformes vários, com que é vestido regularmente.