Sunday, 25 November 2012
Mais Sombra que Luz
Ver o sol ... ao minuto, perceber a mudança e o triunfo da noite.
Até um breve dia-outro-dia, todavia irrepetível.
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Sagres 30.9 II
Fascínio de Luz e Sombra
Soltar a luz, sendo que sou uma pessoa da noite.
Sempre o incansável fascínio do pôr do sol que se arranja, desarranja em cores e tons.
Até o verde água, o rosa das crianças e do algodão doce.
Um cavalo negro cavalgando as nuvens.
O fogo subindo, descendo no ocaso.
No acaso de todos os dias em que há horizonte.
Eu pasmada e parada.
Era este um dia festivo, há muito tempo.
Sempre o incansável fascínio do pôr do sol que se arranja, desarranja em cores e tons.
Até o verde água, o rosa das crianças e do algodão doce.
Um cavalo negro cavalgando as nuvens.
O fogo subindo, descendo no ocaso.
No acaso de todos os dias em que há horizonte.
Eu pasmada e parada.
Era este um dia festivo, há muito tempo.
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Sagres 30.9
A outra ponta do rectângulo
... é o que hoje me apetece.
Sagres.
À solta, vinte e tal anos depois. Com muitas casas e condomínios, as aldeias abismadas - ah... o mar vai sobrevivendo.
Ao entulho, ao entorno.
E virando as costas a terra, como o Infante D. Henrique, vemos a vastidão de outros mundos.
E se não vemos, lemos, sabemos.
Esta era madrugada dum dia a seguir a outro.
Raramente as vejo, às madrugadas, ou me levanto para as ver. Só nos pesadelos. Ou o alvoroço. Do passado que assalta, capa negra.
Que muitas madrugadas são a escuridão na varanda, no rectângulo pequeno de céu, nos fechados olhos dos prédios.
Contudo, esta era nova, doce e virada a Sul.
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Sagres em 1.10.12
Monday, 5 November 2012
Outono (há 2 anos) e agora?
A minha homenagem ao Outono. O silêncio e o abandono.
Repetida, repensada, rebuscada na memória.
Porque me apetece tê-la toda reunida nas vozes do interior. Forrada a terra, a alma.
Das ervas, folhas secas, reflexos, cogumelos da beira de água. As cores e a distância são absurdas, a um passo de pintor, a uma hora de caminho.
E onde o caminho?
Todos os lugares (me)levam a nada. A volta é certa.
Somente fruo o fruto, um dia flor e tão logo semente, levada pelo tempo.
Encalhada. Aqui.
Repetida, repensada, rebuscada na memória.
Porque me apetece tê-la toda reunida nas vozes do interior. Forrada a terra, a alma.
Das ervas, folhas secas, reflexos, cogumelos da beira de água. As cores e a distância são absurdas, a um passo de pintor, a uma hora de caminho.
E onde o caminho?
Todos os lugares (me)levam a nada. A volta é certa.
Somente fruo o fruto, um dia flor e tão logo semente, levada pelo tempo.
Encalhada. Aqui.
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Outono 2010-SPSul
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