Ainda na Fundação Calouste Gulbenkian, uma exposição de vários artistas e figurações/interpretações diferentes, sobre o conto fantástico "Alice no País das Maravilhas", de Lewis Carrol. Deixei murmurar a memória infantil...
"A Lebre de Março e o Chapeleiro Maluco: a Lebre mergulhou o relógio no chá para ver as horas, mas afirmou que ele marcava sempre cinco horas e era por isso que o chá estava permanentemente servido..."
"Bebe-me, Come-me" diziam os letreiros dos produtos da magia, de crescer e diminuir.
"Não - protestou a Rainha - a sentença primeiro, a deliberação depois"
"Três jardineiros estavam ocupados a pintar de vermelho as rosas brancas: a Rainha de Copas só quer roseiras vermelhas"
"Porque é que aquele gato está a olhar para nós e a rir-se? - Porque é um gato de Chester. Um gato parecido com um mealheiro, se quiseres.
- Um gato que sorri é uma coisa esquisita mas, um sorriso sem gato, palavra que ainda é mais esquisito!"
"O Coelho Branco: ai, ai, vou chegar outra vez atrasado à reunião!"
Alice, presente nos meus pensamentos: ouço alguém murmurar um sopro "Alice já não mora aqui". Com as suas linhas, os seus folhos, as suas tesouras.
A reviver a exposição e a espreitar as recordações, das gentes; e dos livrinhos de histórias que sobram aqui.
O que escrevo são excertos duma edição adaptada, da Verbo Infantil, (anos 80???).
1 comment:
A tua história das histórias agradou-me. Mesmo muito.
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