Por isso, a maior parte do que queria agora apreciar (também a obra de Camille Claudel (1864-1943), a desventurada amante e modelo, com uma visão tão singular!) juntamente com o interior da casa maravilhosa onde viveu Rodin (1840-1917), não vi.
Edifício de um hotel particular, construído por Jean Aubert no início do séc. XVIII, foram vários os seus proprietários e finalmente, enquanto pertença do Estado, foi alugado a conhecidos artistas, Jean Cocteau, Henri Matisse, Isadora Duncan e Rainer Maria Rilke. Por fim, também Rodin alugou quatro divisões no rés-do-chão, antes de se tornar seu proprietário, em 1911, tendo doado todos os seus trabalhos, completos e do seu atelier, correspondência, livros, quadros, ao Estado francês.
O espólio deste Museu é riquíssimo e conta com milhares de peças diversas e antiguidades, muitas reunidas pelo próprio escultor.
A caminho, pois.
Olhando da cafetaria da Fnac; subir e verificar com pena que todas estas marcas e modelos, são o mesmo em todo o lado!
O Hotel Biron e a fila que não se apresentava assustadora...
A antiga capela do edifício foi transformada em galeria/sala de exposições temporárias e ali reuniram algumas das muitas obras do escultor.
As fotos a seguir foram tiradas há quase 16 anos, dentro da casa-museu.
A sensação de andar no chão, de sala em sala, nos aposentos habitados pela arte... é única e não se compara a nenhuma "galeria".
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