Estes lugares:
são como as pedras na maré baixa: permitem-me passar apenas com uns salpicos sentimentais através do tempo cronológico.
(das primeiras vezes de "Algarve/Alvor/Portimão/Ferragudo", andam fotografias antigas pelos tantos álbuns.
- B - Muitos sorrisos de sol, o filho pequeno e o triciclo, as papoilas. Maio e o cheiro "a algarve", amêndoa, laranjeiras e terra vermelha, sentidos despertos mal se passava S. Marcos da Serra.Viver em casa de pescadores, a igreja de Alvor ao lado. Levantar-me muito cedo e ir ao café, de chinelas. O Sul era a nossa terra prometida de então.
- C - Depois Junho, as amizades e um terraço virado ao rio Arade, nas saídas das traineiras e no burburinho das gaivotas. A procurarmos as grutas do poeta árabe Ibn-Ammar, do séc. XI, e a necrópole de Alcalar perdida nos campos, com a excitação dos meninos.
- A - Ou antes de antes, aldeias de casas brancas e açoteias, lugares desabitados e paixões destronadas. Íamos e vínhamos depressa, quase em segredo, e o tempo sobrava-nos. Novidades inimagináveis mas em perspectiva, com os loteamentos da Praia da Rocha, do Carvoeiro, de Vilamoura. O primeiro sabor do vinho "Lagoa" e a espécie de "tascas" onde parávamos).
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Em Monchique, o pastor que apontava uma terra de ninguém, lá baixo...
Tínhamos estado três dias em Sevilha, para a Expo 92, uma aventura familiar. Voltámos em 95 para observar as coisas com mais vagar.
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