Descemos a bela e indomável Costa Vicentina e não resistimos a ir "verificar" o que se passava em Portimão/Ferragudo.
Os prédios gémeos existiam, com pouca cor. A quem teria calhado o pequeno apartamento, de móveis em contraplacado, espaço partilhado a monte e como fosse possível?
A praça... é como todas as praças! Repuxos e largueza para as noites barulhentas e os insufláveis, árvores sem história. Alguém surgia e desaparecia na esquina da "Casa Inglesa", dobrando a surpresa do tempo. Nem lá fui, modernizou-se, e num último comentário que li dizia-se: "preços de luxo e serviços do 3º mundo".
Na "velha" estrada, surgiam minaretes estilo "Marraquexe,
e a "casa do terraço" engolida por outras, sendo que a Vivenda J., num terreno em frente, enorme, já vazia nesse tempo, continuava abandonada e (mais) decrépita,
mas, sobretudo a praia, as cores de fim do dia, imaginando que "não tem vedações e proibições", pelo menos o olhar,
como a pentear os cabelos da água,
e assistir à luz do sol, desaparecendo, crivada pelos bicos dos pássaros e prédios,
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