O homem que tomava conta da casa acidentalmente (e as histórias que nos contava não cabem aqui), tinha trabalhado nas fábricas de conservas, no sal e na lama. As mãos eram nodosas, escuras, como troncos muitos velhos. Todo o corpo se curvava para a terra.
Breves foram os anos, atulhados mas breves.
Em 2001, a viagem foi feita com uma amiga-histórica, em sentidos vários da História, atravessando e descendo o país pelo interior.
Em 20 anos, o isolamento da casa, a rua sem saída onde os meninos brincavam, o impensável loteamento acima e abaixo, (já) tinha acontecido!
Mas o rio ainda não estava completamente estrangulado e a praia, fora do tempo das enchentes, fora das bolas e motas de água, tinha a beleza de sempre.
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