Holanda - Amsterdam I

E lá se vai um mês, desde as minhas revisitações.
Rodeada de ruídos e ditos, grandes gestos e egos, acontecimentos que me tocam, magoam, e nada têm a ver comigo... quando me sento, só, a rever o que vi e senti, sinto-me mais calma, mais distante do bruábá, plano de planar acima da rua e das pessoas.
(ao rever as fotos, tens de ter cuidado com a escolha, ó B., são quase 3mil nos poucos dias!)
Eis que nos levam arrebanhados - a coisa nem correu mal! - para uma volta generalista pela cidade e arredores, visto que o hotel, onde só fomos à hora de jantar, era nos "arredores".
Tempo fosco/fusco

onde logo comecei a ver canais, dos muitos e muitos que iria ver e fotografar. Uma terra, um país, acrescentada desde há cerca de mil anos! por uma técnica de engenharia, de "polders" e diques, verdadeiramente assombrosa. 60% da Holanda encontra-se abaixo do nível do mar. Teríamos ocasião de ouvir a explicação de como se preparam e conservam estes espaços. O que tinha lido-sabido estava ali, à minha frente, já não eram só riscos azuis no mapa.

Chegando a Sloten, cidade periférica de Amsterdam, um casamento árabe?

e um moinho de madeira, dos ainda conservados e em funcionamento,

e um outro ícone dos holandeses, uma estátua de Rembrandt

Este edifício, visto de passagem, é um importante Centro de Congressos, o RAI, e só mais tarde verifiquei que o boneco representando um "antigo holandês" que está na praça, é acompanhado por outro, um moderno homem de negócios