Dados os terríveis bombardeamentos que os nazis alemães ali fizeram, a Holanda rendeu-se em 7 dias. A II Guerra Mundial, até pelas suas repercussões e alianças, é uma mancha que profanou tantos países que o melhor, pelo menos em visitas turísticas, é falar nos prejuízos causados e deixar os heróis em sossego. Sabemos nós que para salvar a pele muitos desmandos se cometem.
Se Anne Frank e a família foi encoberta por holandeses, também há a teoria de ter sido um vizinho que os denunciou. E nada explica ou apaga os milhões de mortos e perseguidos nessa guerra de há pouco: cerca de 70 anos nos separam desses malditos.
Volto aos meus devaneios de passear no estrangeiro, sem nunca perder de vista a História e os seus ensinamentos.
Esta forma de pessoas conviverem com a água, diz muito do Homem e a sua adaptação à Natureza: da sua inteligência em aproveitar o que tem à mão.
E, o que iria verificar em todos os lados a que fomos ou passámos, a preocupação pela cor, os verdes e as flores ou plantas, a fruição do ar livre, é notável. Alegrando a rigidez do clima e dos dias e, aparentemente, aproveitando uma cultura multi-racial que enriquece quem a toma.
Passando ao largo da Praça dos Museus
e olhando o Stedelijk Museu de Arte Contemporânea, a banheira gigante ali pousada, passando depois por cima do Voldelpark,
com uma vista de longe do Rijks Museum
o museu e bar da Heineker
a Sinagoga Portuguesa, séc. XVII, ainda em funcionamento,
o Albert Cuyp-Market, mercado de rua como a Feira da Ladra,
e o edifício contemporâneo da Stopera Dutch Opera e Ballet, onde se encontra também a Câmara da cidade,
e os canais, as estátuas e novamente os canais!
1 comment:
E convosco continuo a viagem apreciando fotografias e textos. Logo o primeiro, o de abertura, caiu-me particularmente no goto. Rentes de Carvalho bem conhece este povo, nas suas qualidades e defeitos...
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