- uma grande maioria das casas em frente aos canais principais (desde o séc. XVII) obedecem a sistemas de construção rigorosa e são monumentos protegidos. Como os impostos eram pagos conforme a largura da fachada das casas, a visão que temos é de construções estreitas e de vários andares. Geralmente pertenciam a ricos mercadores e aristocratas. Os telhados, também eles, obedeciam a um estilo bem determinado.
- muitas embarcações nas margens são casas-barco, habitadas, ancoradas nos diversos cais dos canais. Dizem-me que chegam a custar tanto como um apartamento normal. Tivemos ocasião de ver muitas, com um aspecto muito bonito e bem arranjadas, com pátios e terraços sobre a água.
- as bicicletas são, definitivamente, um ex-libris da circulação em Amsterdam. Há passagens em todas as ruas e pontes, para elas, tornam-se um verdadeiro perigo pela prioridade que têm em relação aos restantes veículos e pessoas. Muitas das ciclovias correm em sentido contrário ao do trânsito pelo que é preciso uma atenção acrescida porque são aos milhares... Em detrimento da circulação automóvel, o que é de louvar. De qualquer modo, é uma forma de estar que nos é estranha e, penso, existe porque a cidade é muito plana e, de certo modo, construída e depois acrescentada de forma concêntrica.
Oude Kerk, Igreja Velha séc. XIII, em pleno Red District Light.
Nem imagino o que é: ter casa, carro, barco, numa cidade destas!
Um Hotel situado num prédio incrível, antiga sede de companhias de navegação e comércio, cujos interiores (vi depois na net) são absolutamente fabulosos, numa decoração relacionada com "o mar", toda Arte Nova. Uma visita e um chá...custam cerca de € 40!
Dei a volta completa ao quarteirão, é daquelas coisas inesperadas, com uma arquitectura e estátuas estranhas, o que nos leva a tentar ver mais pormenores.
Ali adiante, o Nemo, Museu da Ciência
Esta imagem é interessante, ou seja "um bife no coração"...
A Igreja de S. Nicolau, a mais antiga da cidade. A história religiosa destes lugares tem que se lhe diga! Nem me meto por aí, entre luteranos, católicos, judeus, a Reforma e outros...
Vislumbre da Estação Central
E, finalmente, rumamos ao Hotel!
Um bom e moderno hotel, diga-se, cheio de gente e grupos. Contudo, foi das melhores refeições que comemos, com balcão self-service e, imagine-se, descobri nos condimentos, um azeite português, o "Esporão".
E, como sempre que ando e desando, uma sopa é um tranquilizante para o descanso do dia. Não sei porque é que os portugueses não fazem mais publicidade à "sopa", das nossas couves e feijões... nada há que se lhe compare!
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