Maurits Cornelis Escher (1898-1972), um artista gráfico holandês cujas construções e perspectivas, dos impossíveis planos desdobrados, sempre me fascinaram. Mesmo sem nenhuma tendência para a Matemática, eu, com dificuldade até quando pintava/desenhava em encontrar "o ponto de fuga", tinha em mente os labirintos destas gravuras e desenhos. Talvez até por isso.
A "Torre de Babel"
Da delicadeza dos pormenores da Natureza,
à espantosa figuração da Catedral de S. Pedro onde até se consegue ver as sombras de quem passa...
Todas estas gravuras têm o cunho "do Sul": Escher viveu alguns anos, ou viajou, em Itália, França, Espanha
Sempre me é complicado ver, aperceber-me das figuras na parte escura quando o artista inventa imbricadas imagens em puzzles perfeitos, absolutamente fascinantes. Precisei de olhar mais do que uma vez para as perceber...
Desdobrado em caleidoscópio de planos e formas aqui claramente percebido.
Com a leveza das borboletas, como se pelo ar fossem até se perderem
Os jogos das esferas, o côncavo e o convexo
Transformando asas e pássaros tal as migrações deles
Os planos das casas, sem muros, com escadas, de gente e janelas
Voltei atrás, fui à frente...
Nem me vale a pena recordar ou fixar aqui os nomes que Escher dava às suas (des)construções. Em casa tive ocasião de ler o livro, prefaciado e comentado pelo próprio, aperceber-me que só uma mente prodigiosa conseguiria desdobrar o universo, ou as formas, desta maneira.
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