Maio é também mês de aniversário e sim, pessoas que mal conheço dão-me flores.
Quando abandonam a vila velha, os carros, as gentes, há um sossego de meias luzes que é das paisagens mais lindas que conheço. Falam as pedras, devagar.
Tendo o rosado e o amarelo em casa e no céu
Encontrar rosas-salmão entre redes antigas
Era tempo de apetites, a lembrança dos campos atravessados, os pincéis que todo o ano repousam no imaginário enclausurado.
Encontrar brancos entre o cheiro das frésias
E voltar, no Setembro de todos os projectos antes de Inverno
Houve um eclipse da Lua que seguimos de madrugada, horas (não) perdidas a olhar o céu
E depois, todos os poentes para os lados de Cacela Velha.
As duas primeiras com intervalo entre elas
de 10 minutos.
Vermelhos, ver-melhor-os-vermelhos
De todos os dias, as diferenças...
e dizer "adeus, voltarei". O que tem a re-memória do passado é que conhecemos o futuro dele.
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