Egitânea, em forma visigótica, Igaeditania, em forma latina, Idania em forma árabe. E isso já diz muito sobre o passado...
Fundada no período do imperador Augusto, séc. I a.C., esta terra era uma importante cidade romana, ponto de passagem do Império entre Guarda/Mérida/Astorga.
Aqui está a ponte romana sobre o rio Ponsul
A muralha de entrada
Igreja matriz
Pelourinho
O largo, com uma amoreira e, ao lado, um edifício que se destaca por uma torre ao longe na fotografia acima desta: como sempre, tentei falar com as pessoas da terra. Para saber por que motivo, numa terra empobrecida, havia uma tão nobre e rebuscada casa, em ruínas. Trata-se de um palacete do início do séc. XX, com um trabalho de cantaria notável, que nunca chegou a ser concluído, pertencente à família de António Marrocos, último morgado e latifundiário da região. Na altura (2005!), diziam que "ia ser um hotel", notícias mais recentes que vi, falam na aquisição pela Câmara de Idanha-a-Nova e na sua adaptação para o turismo.
Torre dos Templários que se supõe ter sido edificada sobre um antigo fórum romano e um templo dedicado à deusa Vénus. Todas as ordens religiosas tiveram/têm a veleidade de impôr os seus deuses, como se "santos e senhoras" variados, fossem diferentes dos antigos!
"São rosas, senhor" entre muros.
Vista ao longe da catedral visigótica, termas e baptistério, em escavações. Teríamos oportunidade de ver, cinco anos depois, o importante espólio de pedras, inscrições e estelas romanas, sepulturas e outros, ali encontrado
Espreitando...
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