Passando para um lugar mais dinâmico, com gente jovem a estudar, arejada e moderna (Centro Cultural Raiano, Escola Superior de Gestão, Escola Profissional, Centro de Incubadora de Empresas etc), Idanha-a-Nova tem o privilégio de ter pessoas que a estimam e desenvolvem, apesar da sua interioridade. Durante anos, depois de lá fazermos a inscrição, recebemos pelo correio o "Adufe", revista de cultura e informação de pessoas e tradições, sobre toda a região, muito bem elaborada.
O "adufe" é um instrumento musical muito usado naquela zona raiana: como um tambor mas quadrangular, duas faces de pele esticada e sementes dentro para lhe dar sonoridade (creio haver um cá por casa mas onde, não sei).
Idanha-a-Nova foi fundada por Gualdim Pais em 1187 (D. Sancho I) e como tantas regiões à volta, pertenceu à Ordem dos Templários.
As mesmas fotos
longe/perto
A Feira (de S. Miguel, julgo) tão genuína, de reuniões e comércio entre as gentes dos arredores
Igreja matriz dedicada a Nª Srª da Conceição
e logo a subida ao castelo, arruinado, com uma bela vista
No caminho de volta, uma ida à Srª do Almortão, nome que temos na memória da canção de José Afonso e, pelo que li, é lugar de muita peregrinação e procissões. Na ocasião, solitária.
"Senhora do Almortão
a tua capela cheira
cheira a cravos cheira a rosas
cheira à flor de laranjeira.
Senhora do Almortão
ó minha linda raiana
vira as costas a Castela
não queiras ser castelhana."
1 comment:
Trabalhei três anos em Idanha-a-Nova e como estava limitada pelos horários, acabei por fazer poucos passeio de lazer, mas é uma terra com muita coisa bonita para descobrir.
Gostei muito das fotos:))
Beijinhos:))
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