Tuesday 6 November 2018

Aniversário "Da Régua ao Tua"

Ando com esta frase na memória, sem propósito ou com muitos: como por exemplo, darem cabo do jardim, um bocadinho de relva e 3 japoneiras, aqui ao pé de casa. O Ácer Negundo já era, foi cortado há uns poucos de anos, só mesmo por fotografias antigas "da minha árvore", por onde media o tempo e as estações do ano.

Fazem dos velhos parvos e dos pobres burros

Os trabalhos do arranjo neste desaguar de ruas (3 ruas e 4 quatro faixas de carros, uma entrada de cidade e autocarros periféricos) começaram com as primeiras chuvas! Perguntados não sabem explicar como e porquê, apenas "que vão arranjar a rua".
Conhecendo a sanha assanhada que tantas cabeças distintas têm pelas árvores,
só posso recear pelos poucos espaços verdes que sobram.
Mas hoje lembrei-me que volta e meia me repito!
Acontece agora com mais frequência, a memória e a dispersão de ideias, de interesses, faz-me recorrer aos apontamentos, às fotografias. Sei que as tenho, que sobre elas escrevi algures...
***
Era dia de anos, Maio de 2008, SÓ dez anos antes do agora. Oferecida a viagem como presente de aniversário, a memória do meu passado, do que ouvi falar dele, deslizou como uma corrente.
Da Régua ao Tua, no comboio histórico, apontamentos das fotografias, antes de as guardar e fazê-las desaparecer deste imenso quadro pesado que, quando abro o computador, pisca como um aviso da idade, anos e anos, décadas, gente que não vejo mais, gente que cresceu, lugares. Factos.









Acontece aqui quase o mesmo transbordar dos livros, discos e álbuns de fotografias: caem-me em cascata, pelo pensamento abaixo!
E voltei, ao Douro, ao Tua, ao Pinhão, à Régua. Gosto de voltar aos sítios onde fui feliz, mesmo que depois me sinta agredida pelas mudanças, nem sempre para melhor.
Ocorrências de um dia de chuva, lama à porta e alterações que me fazem torcer o nariz!

1 comment:

M. said...

Gosto de comboios e de estações. São lugares de sentimentos. O teu post de hoje prova isso.