Conhecemos um casal mais velho que nós numas termas. Pelos livros que via a senhora levar na mão, percebi que eram pessoas "diferentes". Começamos a falar ocasionalmente, de viagens.
A história da doença incapacitante, nunca mais a esqueci: (bem)reformados do sistema bancário??? passeavam muito os dois, pelo mundo. Isto já me era suficiente para conversar.
Uma vez, no México??? subiram a uma pirâmide. Ao tirar fotografias e recuando, a senhora caiu pelos inúmeros degraus. A partir daí, a vida transformou-se totalmente. Por isso, ali estavam, nas termas, tentando algumas melhoras das fracturas que sofreu. Mantivemos contacto. Eu admirava a ternura e o cuidado do marido (que mais tarde, numa visita ao Porto em que lhe fizemos companhia e o passeámos, me decepcionou, e muito).
Em 2006, mudaram-se para um "lar", nas Caldas da Rainha, onde tinham um pequeno apartamento e cuidados de saúde diários.
Fomos visitá-los, passear e almoçar com eles, no primeiro dia do ano. Estava um frio...
Gosto tanto destes mercados de rua, das cores, das pessoas com o sotaque da terra, dos produtos, que mesmo que nada compre, por lá ando, entre alhos e cebolas, nabiças e frutas.
Na Foz do Arelho (prometi voltar)
Nas Caldas da Rainha
Em fins dos anos 70 e inícios de 80, frequentámos esta zona, a partir de S. Pedro de Moel. Conhecemos todos aqueles nomes e locais, os doces de ovos, os vidros, os pinhais e as dunas. Neste "monstrinho", no jardim das Caldas, sentou-se o pequeno filho, há muitos anos.
Haveremos de voltar à Foz do Arelho que é tão luminosa e pacífica: em 2012 e 2014.
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