Friday, 9 August 2019

Barcelona 2007 XI - Casa Batlló

Depois do Parque Güell, uma fantasia distribuída por muito espaço ao ar livre, é incrível entrar nesta casa, neste prédio com paredes. Como mergulhar num mundo marinho, uma magia, uma gruta, um templo de cores partidas, repartidas. Parece não haver um lugar (e o espaço era limitado) que não possua um pormenor diferente, madeira, metal, vidro, formas arredondadas, luz colhida de várias formas e reflexos. Muito se diz, melhor vê-la e reparar:




Neste andar intermédio se situaria a habitação do Señor Batlló, cujas varandas se notam perfeitamente na fachada e são como uma onda





O pátio interior, uns azulejos de azul variado que reflectem a luz e o céu

Lembrando "Os nenúfares" de Monet

Pátio exterior


E subimos (extra-grupo) pagando à parte o acesso, passando os pisos superiores até ao terraço. Impossível perder a oportunidade!






No sótão, o que chamam "o ventre do dragão"

Pormenor da iluminação no elevador



E de novo cá fora


Da casa Amatller, a geometria,

da Casa Batlló, navegando entre as escamas e o olho do "dragão" 

Em primeiro plano e ao fundo (sem tempo para visita!) a Fundação Antoni Tàpies, com um trabalho do artista (como em arame?) no telhado: "Núvoli i Cadira". Símbolo catalão da "Arte Povera", incorporava pó de mármore ou de outras pedras, ferro, trapos, cordas, palha, madeira, nas suas pinturas e esculturas




Falando e procurando: estes quarteirões do Passeig de Gràcia eram em 1860/70  casas particulares, ajardinadas e relativamente baixas. Postal antigo antes de 1902, com um terminal ferroviário,
e outra reprodução abaixo (já com a casa da esquina, a Lleo Morera (1904) e a Amatller, ainda sem a Batlló), fotos retirados da wiki, uma delas referida como de "Amadalvarez"
Chamaram àquele quarteirão a "Ilha da Discórdia" ou "Manzana de la Discòrdia" pela introdução do Modernismo Catalão, em diferentes aspectos e vários arquitectos, na recuperação das casas.




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