Depois do Parque Güell, uma fantasia distribuída por muito espaço ao ar livre, é incrível entrar nesta casa, neste prédio com paredes. Como mergulhar num mundo marinho, uma magia, uma gruta, um templo de cores partidas, repartidas. Parece não haver um lugar (e o espaço era limitado) que não possua um pormenor diferente, madeira, metal, vidro, formas arredondadas, luz colhida de várias formas e reflexos. Muito se diz, melhor vê-la e reparar:
Neste andar intermédio se situaria a habitação do Señor Batlló, cujas varandas se notam perfeitamente na fachada e são como uma onda
O pátio interior, uns azulejos de azul variado que reflectem a luz e o céu
Lembrando "Os nenúfares" de Monet
Pátio exterior
E subimos (extra-grupo) pagando à parte o acesso, passando os pisos superiores até ao terraço. Impossível perder a oportunidade!
No sótão, o que chamam "o ventre do dragão"
Pormenor da iluminação no elevador
E de novo cá fora
Da casa Amatller, a geometria,
da Casa Batlló, navegando entre as escamas e o olho do "dragão"
Em primeiro plano e ao fundo (sem tempo para visita!) a Fundação Antoni Tàpies, com um trabalho do artista (como em arame?) no telhado: "Núvoli i Cadira". Símbolo catalão da "Arte Povera", incorporava pó de mármore ou de outras pedras, ferro, trapos, cordas, palha, madeira, nas suas pinturas e esculturas
Falando e procurando: estes quarteirões do Passeig de Gràcia eram em 1860/70 casas particulares, ajardinadas e relativamente baixas. Postal antigo antes de 1902, com um terminal ferroviário,
e outra reprodução abaixo (já com a casa da esquina, a Lleo Morera (1904) e a Amatller, ainda sem a Batlló), fotos retirados da wiki, uma delas referida como de "Amadalvarez"
Chamaram àquele quarteirão a "Ilha da Discórdia" ou "Manzana de la Discòrdia" pela introdução do Modernismo Catalão, em diferentes aspectos e vários arquitectos, na recuperação das casas.
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