Tenho esta forma e maneira de ser. Fidelidades.
(e se há coisas bonitas, há imensas que doem pela ausência e o silêncio)
Nessa tarde antiga, foi um passeio por jardins da cidade, com a Maria Carvalho e o Paulo Araújo e a apresentação de um livro, sobre árvores, é claro!
Normalmente não gosto de passeios de grupo, fizeram-se vários com o Helder Pacheco, no Porto Histórico. E se aprendi muito, mais me aborreci com os comentários, os contos de vidas que nada me interessavam e a falta de atenção das pessoas em geral.
No Jardim da Cordoaria (Jardim de João Chagas), a avenida dos plátanos com 13 esculturas modernas de Juan Muñoz
Todo este jardim, de que me lembro tão bem, teve uma grande intervenção paisagística aquando da Porto 2001. Alterado e contestado foi. À volta desta escultura de António Nobre muito corri em pequenita!
A araucária tão imponente plantada, como outras árvores deste jardim, em meados do ano 1800
"Flora", uma escultura muito delicada, de Teixeira Lopes (filho) que quase passa despercebida
Debruçados para o rio
uma vista resumida do Horto das Virtudes, onde José Marques Loureiro (1830-1898) tinha o seu horto. Ainda lá existe uma Gingki biloba que se veste de amarelo no Ourono e tem mais de 200 anos!
Notando aqui o-que-já-não-existe, o velho Jacarandá do Largo de Viriato
chegando aos jardins da Casa Tait onde o Tulipeiro floria
a Ponte da Arrábida ao longe
esta camélia permanecia em Junho! solitária sobre as sombras esbatidas dos ramos
a entrada do Palácio de Cristal, pelas traseiras
o palco elegante e as suas estátuas
Uma tarde de conhecimento e beleza.
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