Que o negócio "comanda a vida".
Mas não foi a nova doença que em 6 meses deixou aquele lugar idílico abandonado. Há mistérios insondáveis, procuram-se referências e encontram-se informações de pasmar. Subtilmente, o que mudou no 25 de Abril, vai-se tornando no que sempre foi. Para elites; elites com dinheiro ou conhecimentos.
Uma destas coisas é o que foi a associação e no que se transformou a "agência de viagens do Inatel". Estou à vontade para o observar que várias vezes se utilizaram esses serviços, em escalões de rendimentos que preenchiam, mais ou menos, as necessidades dos que menos tinham.
Ouvimos muitas queixas, já daqui, ao telefone, ao fazer perguntas sobre locais e restaurantes.
Não me interessa passar à análise do plano político, nestas coisas que se soltam de mim: mas que dizer de um edifício enorme, completamente "belo", de jardins e vivências que se notam ser luxuosas, completamente fechado há anos?
Bancos e rebancos, CEOs e favores, negociatas e tribunais.
Aqui está, de olhos fechados para a paisagem e para as pessoas que tanto o apreciariam.
E adiante, para a Velha-Idanha para ver "se as oliveiras estavam no mesmo lugar". Estavam!|
Quase deserto, fechado a sete chaves, escusado pensar nos museu, nas igrejas ou visitas... a Catedral gótica, com a história em camadas deste país, e as suas (paradas?) escavações.
Vai-se andando.
Vigiando:
Sob o cheiro doce e intenso das tílias
Uma terra que tem especial deferência para com as flores, árvores e plantas, já tinha reparado há anos. Isto sempre me alegra.
A velha amoreira no largo
...e quando é que "estes" se vão embora?
2 comments:
Lindíssima esta luz espantosa que aconchega esse silêncio que ressalta destas imagens e palavras.
Ah, aqui enchi a barriguinha com as cegonhas e com a velha amoreira (onde sempre estacionava o carro) e com o Pelourinho :)
Não viu o lagar de varas?
E esteve bem perto da ponte, que é muito bonita.
As suas fotografias estão maravilhosas.
Muito obrigada por estas recordações.:))
🌻
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