Monday 27 July 2020

Madeira 2008

De tantos milhares de imagens e apontamentos, certamente já elaborei sequências nos meus blogs destas duas viagens, no primeiro semestre de 2008: Madeira e Andaluzia.
Lugares maravilhosos, com os meus olhos espantados e (alguns dos) sonhos realizados.
Madeira e porque adoro ilhas, essa espécie de solidão no mar...
Passo apenas apontamentos de lugares, flores e paisagens.
Lisboa em outras eras quando nos era acessível (ainda) ficar num hotel: um privilégio que hoje tanto aprecio!
E Lisboa redonda, no alto
com este contra-luz maravilhoso do estuário do Tejo, a silhueta da ponte 25 de Abril, a costa até ao Sado...
E da terra-continente se fizeram as ilhas, ao largo, como navios num mar imenso, num horizonte de castelos em nuvens

Aprendi muita coisa sobre flores e a sua exportação. Aqui em visita ao Jardim Botânico que, sendo em socalcos e pensado desde 1881 (jardins que pertenciam à família Reid, a sua Quinta do Bom Sucesso), tem uma flora magnífica, incrível (só vendo...) e vistas deslumbrantes sobre a cidade do Funchal e o mar.
E por falar em Reid... surgiu-me uma fotografia na passagem do Hotel Reid. Uma das coisas que me espantou - e duma forma negativa, pela desorganização da paisagem - foi a construção desenfreada em torno da capital e nas colinas próximas. Algumas grotescas.
Li algures que em 2016 a Madeira recebeu/alojou mais de 1,2 milhões de turistas!

Pelas flores como aves do paraíso...









Uma exposição de espantalhos ao ar livre. Trompe-d'oeil.
Com estranheza relembrei agora: tal como a companhia dessa viagem, uma miragem, uma pintura irreal, de pessoas de quem não sei há anos. Nem diferenças culturais tínhamos, pelo contrário. Espanto-me é com "as diferenças sociais", os patamares a que se elevam ou descem, serem tão importantes nas clivagens entre as pessoas que se conhecem há décadas.




A ida ao Mercado, entre flores, peixes e frutos que nunca tinha visto. Nem provado. Uma aventura de cores!






Em vários passeios. Infelizmente, apanhámos uma enorme tempestade que limitou muito a visão dos lugares. E, se calhar, nos obrigou a um convívio "demasiado estreito" - atreito a atritos.



Sinto, profundamente, que tanto fica por explicar, procurar origens, observar de novo...
Insisto nesta ideia: trompe-d'oeil,
das pessoas, da natureza...

2 comments:

M. said...

Infelizmente não conheço. Uma pena.

M. said...
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