Lisboa - e diversas paisagens para Sul

Lisboa "here we are, again". As minhas colecções, ajuntamentos cognitivos e, sempre, curiosidade de encontrar sítios bonitos, coisas e pessoas com histórias dentro. O que acontece é que a cada "passo" que dou em procura e definição de lugares, pequenas histórias que os situem, acabo por ir ter a locais extravagantes e a temas circulares, que andam à volta do assunto e me prendem o tempo e a atenção. Neste caso, por exemplo, encontrei neste lugar casas e apartamentos maravilhosos, vistas sublimes, lá andam os milhares e os milhões às voltas! Ah... neste momento sei tudo sobre o mercado de arrendamento ou aquisição em vários sítios da capital, onde um pequeno coração me chama.

Há lugares de que gosto e têm sempre a ver com a luz, a vista, a exposição solar. Este Alto de Santo Amaro, que vislumbrava da janela do hotel e se foi ver, é um lugar encantador.

(isto por aqui solto... também serve para EU me admirar agora, como se viveu, gastou e que voltas se podiam dar, com que pequeno esforço; ou se calhar nem me lembro de me ter cansado...)

A Capela de Santo Amaro, edificada em 1549, as esculturas das oliveiras à volta, a vista do rio...

Portal de pedra que delimita o adro da capela

Espreitando pelas grades. Uma edificação que está arruinada e as paredes cá fora com feias pichagens.

E as estrelas, tantas! Palácio de Vale Flor, mandado construir nos finais do séc. XIX por um emigrante português que enriqueceu como "fazendeiro" (as aspas são minhas, claro...!) nas ilhas de S. Tomé e Príncipe. Com o dinheiro e posição, o rei D. Carlos fez-lhe aparecer o título de marquês.

Mas...ainda bem que um hotel "Palácio" ali se instalou, recuperada a traça antiga. Serve para ver uma face do mundo que se desconhece, totalmente, como e onde e porquê, habita, vive e usufrui de tal luxo e beleza. O que vi e li sobre esta construção e jardins, de estátuas, uma Casa do Lago oriental, os vitrais, as pinturas e madeiras nobres, deixaram-me bem curiosa.