Uma das maiores e mais belas colecções de azulejos barrocos (séc. XVIII) que ali se podem ver (calcula-se que mais de 100 mil!), obriga-me a sistematizar a visita com a observação deles.
Digamos que começo por D. Afonso Henriques, um dos meus reis preferidos, que esteve na origem de toda esta construção
Com uma expressividade de movimentos absolutamente fascinante
Da liberdade artística, pois que não havia no séc. XII nem a Sé nem a Igreja-Mosteiro. Aliás, nem havia o reino de Portugal nem bandeira dele. Havia um sentimento de nacionalidade, atrevo-me a imaginar.
E lá vamos, relendo e relembrando "As Fábulas de La Fontaine", 38 painéis de azulejos e o próprio conto, em texto ao lado da representação. Deliciosa mas bem certeira a simplicidade desse mundo, descrito por Jean de La Fontaine (1621-1695), onde o mau e o bom se explicam e as histórias têm um desfecho moral. Tão populares são que me lembro bem, antes de as ter lido talvez as tivesse ouvido, de "A Raposa e as Uvas", "A Lebre e a Tartaruga", "A Cigarra e a Formiga". Ainda conto e refiro algumas delas, enfeitadas e adaptadas ao tempo moderno.
Os sentimentos primários da Humanidade são sempre os mesmos, já Esopo (século V a.C, na Grécia antiga) o sabia e descrevia. Lembro-me eu de uns poucos soltos: da inveja, mentira, engano, dissimulação, prepotência, sede de poder.
De volta ao romance e à mitologia
De tanta coisa observada e a observar...
1 comment:
Sem dúvida uma bela colecção de azulejos mostras hoje neste teu lugar de memórias. Lindo aquele azul de História e estórias em movimento.
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