Capital da Galiza. Uma cidade peregrina.
Desde a (chamada) descoberta das relíquias de um dos apóstolos de Cristo, S. Tiago, padroeiro da cidade. E "mata-mouros" o que se vê bem nas inúmeras representações que se conhecem. Muitos fazem esse caminho de peregrinação a partir de diversos pontos da Europa, bem sinalizados e anunciados, quer por devoção - a maioria -, quer pela beleza e tranquilidade que transmite. A catedral foi construída entre 1075 e 1128 e é uma demonstração do exuberante barroco espanhol.
Já foi tema, algures nestas coisassoltas, a caminhada que se fez em 2010. Em boa hora imaginada, resolvida, e em boa companhia. Lembrar esse "passeio a caminhar" entre campos e montanhas... é uma grata e bela recordação.
Eis como estando por ali, se foi a Santiago de Compostela, num dia onde pela beira mar o tempo estava acinzentado.
E largar o carro numa das ruelas quase medievais, para fazer toda a volta a pé
É claro para mim, que tendo a mente em sossego vou reparar em tudo, nas pedras e pormenores que têm, na sua origem, alguns mais de 800 anos. Este o notável edifício mandado construir como hospital para peregrinos, pelos Reis Católicos nos séc. XV. Recuperado e transformado em "parador" de luxo desde a década de 50.
Eu... bem, não gostava de viver propriamente "no luxo" mas que gostava de lá ir dentro, ou passar dois dias a percorrer os seus interiores, isso é verdade!
Dizem que este pórtico é um dos dois únicos existentes em Espanha, representativo do estilo plateresco espanhol: que é exuberante, é!
E logo depois nos encontramos na Praça do Obradoiro, o enorme espaço que dá mais imponência à Catedral
Andando e espreitando uma parte ao lado da igreja, um pátio, que pertence à Universidade
Percorrendo as belas ruas com o seu ar de segredo antigo.
1 comment:
O olhar e o pensamento que te acompanha e me contagia.
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