Wednesday 27 January 2021

Norte de Espanha - Vigo II

Ida à, e pela, cidade. Ganhou acessibilidades mas perdeu parte do encanto que lhe conhecia há muito tempo. De onde trazia água de colónia e sabonetes de alfazema que ainda hoje se espalham por aqui, pelas gavetas cheias de antiguidades inúteis; que pareceram bonitas e úteis. E comprei o primeiro vestido "étnico", largo e comprido. 

É, contudo, uma cidade que me agradava, onde muitas das ruas desaguam na baía, o azul turquesa.



O sonho adormecido



Monumento aos pescadores, uma rua que subimos e descemos infinitas vezes. O Porto dos anos 70/80 era atrasado, em relação à moda alternativa que já ali se podia admirar e comprar.
Para o jantar, numa "bodega" típica, perto do porto e de um jardim, a "paella" com a frescura da ria.

Comprei um casaco de malha, manga larga, e uma blusa de algodão rendada na gola. Cor roxa, a minha moda é muito perene, dentro das diferenças. Por cá anda, ainda. Fico admirada comigo mesma ao ver estas fotografias, ao tempo que isso foi...

 Apesar do apelo das compras e "buenas oportunidads", o maior interesse era a praia, pela vastidão e ter um horizonte único. Assim se percorre.





Eu, desde que me lembro, faço "castelos na areia"... Estes deviam ser de qualquer concurso ou exposição passada e estavam ainda bem delineados







Ah, as ondas: sou capaz de estar horas a olhar o vaivém das ondas, o levantar, o ondular e o quebrar





 Os peixes no caminho do Outono



1 comment:

M. said...

Belos aqueles peixes nas pedras. A lembrar-nos que o mundo que habitamos pode ter beleza até debaixo dos nossos pés. A generosidade de quem os concebeu ali, uma chamada de atenção para os mais cabisbaixos.