Ida à, e pela, cidade. Ganhou acessibilidades mas perdeu parte do encanto que lhe conhecia há muito tempo. De onde trazia água de colónia e sabonetes de alfazema que ainda hoje se espalham por aqui, pelas gavetas cheias de antiguidades inúteis; que pareceram bonitas e úteis. E comprei o primeiro vestido "étnico", largo e comprido.
É, contudo, uma cidade que me agradava, onde muitas das ruas desaguam na baía, o azul turquesa.
O sonho adormecido
Monumento aos pescadores, uma rua que subimos e descemos infinitas vezes. O Porto dos anos 70/80 era atrasado, em relação à moda alternativa que já ali se podia admirar e comprar.
Para o jantar, numa "bodega" típica, perto do porto e de um jardim, a "paella" com a frescura da ria.
Comprei um casaco de malha, manga larga, e uma blusa de algodão rendada na gola. Cor roxa, a minha moda é muito perene, dentro das diferenças. Por cá anda, ainda. Fico admirada comigo mesma ao ver estas fotografias, ao tempo que isso foi...
Apesar do apelo das compras e "buenas oportunidads", o maior interesse era a praia, pela vastidão e ter um horizonte único. Assim se percorre.Eu, desde que me lembro, faço "castelos na areia"... Estes deviam ser de qualquer concurso ou exposição passada e estavam ainda bem delineados
Ah, as ondas: sou capaz de estar horas a olhar o vaivém das ondas, o levantar, o ondular e o quebrar
Os peixes no caminho do Outono
1 comment:
Belos aqueles peixes nas pedras. A lembrar-nos que o mundo que habitamos pode ter beleza até debaixo dos nossos pés. A generosidade de quem os concebeu ali, uma chamada de atenção para os mais cabisbaixos.
Post a Comment