Lisboa 2008

Quantas vezes de foi, se andou, em Lisboa nestes tempos, em quase duas décadas? Mais de 70, distraidamente, a ver e organizar grupos de fotografias, as contei. Desta vez, em despedida de família que vive do outro lado do mar. Turistar. Por alguma razão somos conhecidos, pelo turismo e, diria, pela beleza antiga, ingénua e económica. 

Se bem que, cogito, passados 13 anos, a economia não seja um assunto a lembrar. Do que vou vendo, o "barato" é para esquecer. Saindo da beira-rio para subir

ao Miradouro de Santa Luzia, com o seu terraço sobre Alfama, virado ao rio e à outra margem, e os seus belos azulejos

(que li algures foi reclassificado entretanto, donde ... ??? não sei como ficou!, estimo que não lhe tivessem tirado a velha glicínia que ali se abraça aos pilares. Pelas fotografias que vi de turistas mais recentes não me parece que tenha resistido). Aqui, apenas uma ponta da torre da Igreja de Santo Estevão e um cantinho do Panteão Nacional, ou Igreja de Santa Engrácia.

Num recanto da Igreja de Santa Luzia. uma estátua de Júlio de Castilho, um ilustre historiador de Lisboa, a que se deve a introdução do termo olisipografia, como estudos da cidade

E já se vai seguindo, de funil, as setas

Uma visita à mais alta colina de Lisboa, ao Castelo de S. Jorge. Visita relativamente rápida, de uma próxima vez será melhor; farei uma verificação do que apenas aflorei. Diziam os historiadores e arqueólogos que as primeiras fortalezas deste lugar, datavam do séc. I a.C. Posteriores escavações levam-nos ainda mais longe no tempo. Foi destruído e reconstruído diversas vezes, cada povo com seu traço, bárbaro ou não. A Lisboa muçulmana do séc. VIII chamava-se Al-Ushbuna. 

O nome de Castelo de S. Jorge, foi-lhe dado por D. João I, no séc. XIV, pela devoção ao santo padroeiro dos cavaleiros e cruzados.

A Praça de Armas com as estátua de D. Afonso Henriques, o conquistador de Lisboa aos Mouros. Às tantas, o piso tão perigoso e irregular, será para nos lembrar das vicissitudes deste nosso primeiro rei, a pelejar, a insistir, a andar e a tropeçar com "os inimigos", pelo mapa adiante.

Mas logo a gente se vira para as vistas... reconhecendo as construções de longe